Os últimos dias do mês de novembro causam uma ebulição nalgumas escolas, a partir da lembrança de se comemorar o Dia da Consciência Negra. Para aquelas, organizadas pedagogicamente em torno de um projeto,discutido, avaliado, enfim, acompanhado pela grande parte de sua comunidade, aquela data está reservada para a culminância do mesmo. Outras, para não se sentirem excluídas, ou mediante a cobrança de alguns educandos desatinam a procurar em salas os rostos negros bonitos para que desfilem aquela beleza. Mas afinal, qual é a beleza negra? Como se pode avaliar quão belo ou bela é um negro(a)? Ademais, passado o evento, os negros(as) recolhem-se à sua invisibilidade diante do ensino-aprendizagem e tudo volta ao "dantes".Nesse contexto, caberia espaço para uma mirada em torno da composição étnica que adentra a escola pública naqueles dois aspectos, ou seja, alunos e professores, e a partir da consciência de si, fosse possível pensar numa educação que levasse em conta as histórias