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Sobre a morte...diferença entre gente e pessoas.

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E ssa questão, por um bom tempo, ocupou a minha mente, ali, "apertando" meus pensamentos, numa  interlocução íntima. Tal dilema ocorreu após um comentário de um amigo acerca dos meus sentimentos, à epóca,  pela   morte do ator Domingos Montagner. "Todo dia morre gente", disse-me. Fato. Argumento poderoso, porque a finitude do fôlego é nossa isonomia biológica. Força maior. Diante daquela incontestável observação, meu sentimento de perda cedeu lugar ao alheamento,à ruminância filosófica. Sim, meu amigo, todo dia morre gente, mas, quando a"indesejada" nos leva alguém do nosso apreço, ela nos leva pessoas. Essas colocaram sinais de pontuação em nossa história, logo, sem elas, nossa narrativa não seria um texto coesivo. Gente, não. Gente é a parte ordinária que nos coletiviza...é a massa ambulante, impessoal. Pessoas habitam a parte mais sensível da nossa memória. De alguma forma, estão implicadas em nossas emoções, das mais leves às mais profundas,