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De um ponto comercial e seus doces...

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Primeiramente, nos anos 70 , a mercearia ficava ali na rua Potiraguá, se localizava na esquina com a minha rua Itaberaba, depois, mudou-se para o lado oposto daquela rua e se instalou perto da casa de D. Adélia. Era uma casa comercial, com seus balcões de madeira, altos para a minha idade, de onde, em visão oblíqua, eu prestava atenção naquele senhor sempre sério a nos “despachar”. Aquele estabelecimento também representava as oscilações financeiras da minha casa. Minha mãe saía cedo para o rio Catolé, onde se juntava a outras lavadeiras em suas funções cotidianas de complemento da renda doméstica.  Meu pai, funcionário do DERBA, geralmente estava pelos trechos, longe de casa, a trabalhar. Nos dias de dinheiro escasso, minha avó, a quem chamávamos afetivamente de “mãe véia”, juntava os valores ¬ gratificações que recebia das genitoras por rezar os quebrantos das suas crianças ¬ e me encarregava de ir comprar óleo, açúcar , café , a exemplo, em pequenas quantidades, ou a retalho como be