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Das seringas de vidro, injeção e gratidão. Neste contexto pandêmico, atualizado pela crise econômicas e conflitos imunológicos, observo as mãos que manejam as seringas descartáveis e essa mirada me transporta para Itapetinga-Ba, nos finais dos anos 60. Eu era criança e, vez ou outra, tinha crises de amigdalite para as quais, depois da ida ao médico, o “Benzetacil” era o antibiótico recomendado. Vale lembrar que nosso plano de saúde era representado por uma carteirinha do “Sasderba”. Após meu saudoso pai, S. Argemiro, (in memoriam), retirar uma autorização no DERBA. Com o receituário em mãos, era necessário ir à “Farmácia de S. Walter /Farmácia Sudoeste” coletar os preços de cada medicamento; voltar àquele departamento, pegar uma guia, retornar à farmácia para retirar os produtos, entre eles, a famosa injeção, o “terror dos terrores”, a “treva das trevas”. A próxima etapa era encontrar pela vizinhança uma pessoa que soubesse e pudesse aplicar a “inominável” numa criança: eu, a inf