ASHELL,ASHELL PRA TODO MUNDO, ASHELL Elisa Lucinda Ela mora num Brasil mas trabalha em outro Brasil Ela, bonita...saiu.Perguntaram: Você quer vender bombril? Ela disse não. Era carnaval.Ela, não-passista, sumiu Perguntaram: empresta tuas pernas, bunda e quadris para um clip-exportação? Ela disse não. Ela dormiu. Sonhou, penteando os cabelos sem querer se fazendo um cafuné sem querer Perguntaram: você quer vender henê? Ela disse nãâãão. Ficou naquele não durmo não falo não como... Perguntaram: você quer vender omo? Ela disse NÂO. Ela viu um anúncio da cõnsul para todas as mulheres do mundo... Procurou, não se achou ali. Ela era nenhuma. Tinha destino de preto. Quis mudar de Brasil: ser modelo em Soweto. Queria ser realidade.Ficou naquele ou eu morro ou eu luto... Disseram: Às vezes um negro compromete o produto. Ficou só. Ligou a TV Tentou achar algum ponto em comum entre ela e o free: Nenhum. A não ser que amanhecesse loira, cabelos de seda shampoo mas a sua cor continua a mesma! Ela s
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De um ponto comercial e seus doces...
Primeiramente, nos anos 70 , a mercearia ficava ali na rua Potiraguá, se localizava na esquina com a minha rua Itaberaba, depois, mudou-se para o lado oposto daquela rua e se instalou perto da casa de D. Adélia. Era uma casa comercial, com seus balcões de madeira, altos para a minha idade, de onde, em visão oblíqua, eu prestava atenção naquele senhor sempre sério a nos “despachar”. Aquele estabelecimento também representava as oscilações financeiras da minha casa. Minha mãe saía cedo para o rio Catolé, onde se juntava a outras lavadeiras em suas funções cotidianas de complemento da renda doméstica. Meu pai, funcionário do DERBA, geralmente estava pelos trechos, longe de casa, a trabalhar. Nos dias de dinheiro escasso, minha avó, a quem chamávamos afetivamente de “mãe véia”, juntava os valores ¬ gratificações que recebia das genitoras por rezar os quebrantos das suas crianças ¬ e me encarregava de ir comprar óleo, açúcar , café , a exemplo, em pequenas quantidades, ou a retalho como be
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