Este blog é um refúgio para as palavras loucas que sempre me convidam para com elas bailar
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A hora e a vez
No período eleitoral e para além, há um discurso comum entre a maioria dos brasileiros, culpabilizando os mais distanciados do letramento escolar pelos desígnios da política em nosso país.O povo não sabe votar. O povo é burro ou cada povo tem o governo que merece. No contexto educacional, estamos testemunhando um momento ímpar na história da educação no Estado da Bahia. No dia 17 de dezembro, próximo, a comunidade interna e externa poderá escolher a equipe de gestores, que no período de 3(três anos) definirá, em parceria, subtende-se, os rumos pedagógicos do ensino-aprendizagem para aquela população, compreendida como alunos, professores, funcionários e pais.
O problema é que, a meu ver, a escola administrativa, amparada por plano de desenvolvimento educacional e afins, possui uma dinâmica pré-determinada na execução das ações, via de regra, sob orientação de órgãos superiores no acompanhamento dos gastos de custeio e capital. Essa escola vai bem, obrigada. Em relação ao aspecto pedagógico o oposto se instala. A começar pela ausência de uma coordenação que, juntamente com os professores, de uma maneira mais direta, pudesse colaborar no estabelecimento e acompanhamento das tantas tentativas de se levar avante projetos significativos em suas dimensões metodológicas e avaliativas.
Urge aquela parceria para fazer valer a missão escolar, impressa em seus documentos oficiais mas, muitas vezes, vazia de significado pela polaridade entre o discurso e a realidade local.Como também uma gestão multicultural, necessária para esse momento de mudanças sociais, precisa estar bem atenta às dimensões das culturas inerentes aos atores em seus diversos territórios presentes no espaço/escola/sala de aula. Nenhuma ação nesse sentido é destituída de política,pois a escola não é um espaço neutro.
A escolha de um gestor é um processo novo para todos nós da rede estadual. E, nesse sentido, somos chamados para a leitura crítica, tantas vezes cobrada, tantas vezes desejada em nossas sala de aula.Uma escola não pode ser representada por este ou aquele turno, assim como um(a) gestor(a) não pode ser representado(a) por este(a) ou aquele(a) amigo(a) pela hierarquização dessa amizade no plano individual.Um gestor é um líder com uma visão periscópica do conjunto no qual o administrativo e o pedagógico são verso e reverso. Caso contrário, parte da comunidade escolar é apenas a figuração de um cenário de vaidades. Nada mais.
domingo, 14 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Consciência Negra
Os últimos dias do mês de novembro causam uma ebulição nalgumas escolas, a partir da lembrança de se comemorar o Dia da Consciência Negra. Para aquelas, organizadas pedagogicamente em torno de um projeto,discutido, avaliado, enfim, acompanhado pela grande parte de sua comunidade, aquela data está reservada para a culminância do mesmo. Outras, para não se sentirem excluídas, ou mediante a cobrança de alguns educandos desatinam a procurar em salas os rostos negros bonitos para que desfilem aquela beleza. Mas afinal, qual é a beleza negra? Como se pode avaliar quão belo ou bela é um negro(a)?
Ademais, passado o evento, os negros(as) recolhem-se à sua invisibilidade diante do ensino-aprendizagem e tudo volta ao "dantes".Nesse contexto, caberia espaço para uma mirada em torno da composição étnica que adentra a escola pública naqueles dois aspectos, ou seja, alunos e professores, e a partir da consciência de si, fosse possível pensar numa educação que levasse em conta as histórias ancestrais de negação dos povos negros e indígenas, para que se pudesse pensar noutras narrativas futuras.
A saúde da população negra, a pena de morte a que são condenados a maioria de seus jovens, as reduzidas chances de finalização da educação básica e com isso a inexpressiva porcentagem de negros nos renomados cursos universitários dos setores públicos,tudo isso e para além podem compor uma moldura discursiva que um 20 de novembro apenas não alcança e daí sim, talvez em breves tempos possamos falar de beleza, mas de quão bela é a alteridade baseada nas palavras CIDADANIA, RESPEITO E DIGNIDADE, o resto são efemeridades estéticas.
por Safyha
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Calulu de carne seca (Angola)
» Calulu de Carne Seca
- 1 kg de carne seca
- 1 cebola grande
- 3 tomates grandes
- 2 dentes de alho
- 1/2 kg de quiabos
- 2 gorgetes ou beringela
- óleo de palma
- folhas de batata doce ou folhas de mandioca (gimboa)Preparação:
Demolha-se a carne seca salgada, põe-se a cozer com alho. Quando estiver quase cozida, junta-se os tomates, a
cebola, os gorgetes, as folhas de batata doce, os quiabos e o óleo de palma, quando estiver cozido, serve-se com funge
e feijão de óleo de palma.
http://www.receitasemenus.net - Receitas & Menus, O Seu Livro de Culinária OnlinePowered by Kagandaweb Generated: 27 November, 2008, 14:01
culinária marroquina
Culinária Marroquina
A culinária marroquina é muita rica em sabores, combinando ingredientes frescos - especialmente verduras, frutas e amêndoas - com temperos exóticos. Acrescente a isto a influência de outras cozinhas, como a do Oriente Médio e a francesa, e você terá uma vasta variedade de pratos deliciosos.
Nós aconselhamos que você faça suas refeições em restaurantes locais, ao invés de fazê-las nos restaurantes dos hotéis, que normalmente servem comida européia.
Se você estiver procurando uma refeição leve, uma das mais saborosas é o omelete berber - uma omelete enriquecida com tomates, cebolas, pimentões, cominho e outros temperos, feita numa frigideira e servida com pão fresco.
Uma refeição mais completa normalmente tem início com um enrolado feito de folhas de uva recheadas com arroz e carne, acompanhados de um molho feito de iogurte, ou ainda um harira, que é uma sopa feita de carne, verduras, grão de bico e temperos.
Muitos restaurantes servem carne de carneiro ou frango grelhados chamados de brochettes. Nas cidades costeiras também é possível encontrar belos pratos de peixes frescos. Os pratos principais normalmente são acompanhados de pão e de uma salada de tomates, pepino, cebolas e salsa. Saladas francesas, como a salad nicoise também fazem parte do cardápio de alguns restaurantes.
A mais famosa especialidade marroquina é o couscous, que é, sem dúvida, o prato mais consumido no país. Grãos de semolina são feitos no vapor até ficarem leves e macios, para depois serem preparados com vários legumes temperados e misturas de carne. O resultado é um prato típico delicioso!
As sobremesas típicas ou são extremamente doces (massas doces mergulhadas no caramelo, por exemplo), ou refletem a influência francesa na culinária local (panquecas, crepes, creme caramel e sorvete). Aqueles que não apreciam muito os doces não terão dificuldade em encontrar frutas frescas para terminar suas refeições.
Quanto às bebidas, refrigerantes e água mineral são encontrados em todo lugar e em muitas variedades. Mas existem outras bebidas que conquistam a preferência dos marroquinos.
O chá é, definitivamente, a bebida nacional. No Marrocos ele é forte, doce e temperado com hortelã, e é a bebida oferecida como boas vindas nas casas dos locais. Muitas pessoas se admiram que este chá, mesmo quente, pode ser muito refrescante.
O café é normalmente servido puro ou com leite. Café turco - bem forte e doce - também pode ser facilmente adquirido.
Sucos de fruta feitos na hora são excelentes! O mais comum é o de laranja, mas muitas barracas nas ruas terão outras variedades, como limão, grapefruit, maçã, abacaxi e morango. As cervejas locais são muito apreciadas por nossos viajantes.
As principais marcas são Stork, Flag Pils e Flag Special. Experimente também o vinho marroquino Guerrouane, produzido em Meknes.
Culinária moçambicana
MATAPA
(Folha de mandioca ou couve com amendoim)
750 gr. de amendoim;
1 côco;
1 kg de camarão fresco ou seco;
1 kg de folhas de mandioca ou couve;
2 litros de água;
sal (q.b.)
Pila-se o amendoim até ficar em pó e dissolve-se em cerca de meio litro de água. Rala-se a polpa de côco e espreme-se num passador, juntando a pouco e pouco o restante líquido, de modo a extrair todo o leite de côco. Junta-se a este leite de côco a água com o amendoim. Migam-se as folhas de mandioca ou couve com uma grossura de cerca de 2 cm. Cozinham-se as folhas (sem água) durante meia hora. Se forem folhas de couve acrescenta-se uma pequena porção de água para que fiquem tenras. Num tacho, leva-se ao lume a mistura de leite de côco com água de amendoim, e quando começa a ferver juntam-se-lhe as folhas da verdura e tempera-se de sal. Por fim, juntam-se os camarões já preparados e cozinhados e deixa-se apurar uma hora e meia em lume brando. Serve-se com arroz branco ou farinha de milho.
SEIOS
Beleza feminina
Os seios fazem parte da identidade da silhueta feminina. Da puberdade em diante, eles se desenvolvem até atingir o tamanho e a forma característica de cada mulher em particular. São belos e despertam desejo. E também são fonte de alimento para os bebês, atributo que as mulheres compartilham com todas as fêmeas de mamíferos. Mas existe um detalhe que nos diferencia: para os humanos, os seios também têm um claro componente sexual e são fonte de atração e prazer. Por isso, cuidar da saúde das mamas é um tema delicado ao qual, no entanto, você deve prestar atenção durante toda a vida.
Amamentação
Biologicamente, a mama é uma glândula sudorípara modificada, cuja função primordial é a produção de leite para a amamentação. Por isso, os seios mantêm um volume considerável, que aumenta aproximadamente um terço durante o período de lactação. A glândula mamária se origina na profundidade da pele, desenvolve-se no início da adolescência e tem seu crescimento acompanhado pela pele, que se adapta a novas formas e tamanhos. Além disso, os estímulos hormonais da menstruação, gravidez e maternidade, os tratamentos hormonais e a obesidade provocam o aumento de seu tamanho.
Riscos
Quase 50% dos casos de câncer de mama surgem em mulheres sem indícios de algum tipo de risco. No entanto, existem elementos que desempenham um papel importante em relação à probabilidade de contrair a doença. São eles: a idade (80% dos casos acontecem entre mulheres com mais de 50 anos), os fatores genéticos (antecedentes familiares), a primeira menstruação antes dos 11 anos, nunca ter ficado grávida, e a menopausa depois dos 55 anos. Além disso, influenciam o uso de anticoncepcionais orais, ter realizado tratamento de reposição hormonal e consumo elevado de álcool. Por outro lado, muitos estudos mostram que a incidência de câncer de mama não é maior em mulheres com próteses de silicone. Do ponto de vista da saúde, todas as mulheres a partir dos 20 anos devem incorporar hábitos de prevenção do câncer de mama. Ter consciência é a melhor forma de se cuidar.
ABC da Saúde
PROLACTINOMAS
Sinônimos e Nomes populares
Adenomas Hipofisários Produtores de Prolactina; Tumores de Hipófise Produtores de Prolactina; Hiperpituitarismo; Tumor na Cabeça; Problema na glândula da cabeça.
O que são?
São tumores benignos da glândula hipófise que provocam sintomas hormonais de modo predominante, decorrentes da elevação do hormônio Prolactina. Raramente podem provocar também sintomas neurológicos decorrentes de compressão ou invasão de estruturas adjacentes, tais como o nervo ótico e nervos localizados ao lado da hipófise (seio cavernoso).
São os tumores mais comuns da glândula hipofisária, sendo menores do que 10mm (microadenomas) na grande maioria dos pacientes (mais de 80% dos casos). Predominam no sexo feminino (também mais de 80% dos casos).
A elevação da Prolactina pode ocorrer também em decorrência de alteração do contato entre o hipotálamo e a hipófise, seja por adenomas que não produzem qualquer hormônio (adenomas não-secretores) ou por outras doenças localizadas na região da hipófise (cuja origem não é a glândula hipófise).
Essas doenças podem se apresentar como tumores não-secretantes, provocando sintomas neurológicos e hormonais. Entre esses "tumores" não funcionantes da região hipofisária, estão doenças vasculares, infiltrativas, de origem embrionária e tumores de outras origens, como os craniofaringeomas, os gliomas, os meningeomas e, muito raramente, tumores metastáticos.
Mais recentemente, com os avanços de técnicas de imagem para avaliação de doenças do sistema nervoso central e do crânio - que popularizaram os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio - tem sido freqüente a descoberta ocasional de "tumores da hipófise".
Esses tumores, descobertos ocasionalmente (incidentalmente), são denominados "Incidentalomas Hipofisários", cuja abordagem está descrita em item específico desse site. Entre as suas diversas causas estão os Prolactinomas, especialmente no sexo masculino, que podem não provocar grande sintomatologia clínica.
Como se desenvolve?
Os Prolactinomas, como outros adenomas hipofisários, não possuem causa bem definida, sendo provavelmente provocados por mutações isoladas de células hipofisárias normais.
Uma parcela de 3 a 5 % dos casos apresenta distribuição familiar, estando associada a mutações transmitidas hereditariamente. Esses casos podem envolver a ocorrência do mesmo adenoma na mesma família (adenomas familiares) ou estarem associados a adenomatoses endócrinas múltiplas. Nessa situação os pacientes podem exibir tumores funcionantes de paratireóide, pâncreas e supra-renais.
O que se sente?
Os sintomas associados aos Prolactinomas, no sexo feminino, são:
galactorréia (surgimento de leite nas mamas fora do período puerperal)
alterações menstruais e cessação da menstruação (amenorréia)
diminuição de libido
infertilidade
sinais e sintomas de redução dos estrógenos (pele seca, diminuição da lubrificação vaginal, dor na relação sexual, cabelos com pouca vitalidade, diminuição de volume das mamas)
acne e aumento de pelos (hirsutismo)
osteoporose
Freqüentemente esses sinais ocorrem após o parto e um período longo de lactação (amenorréia e galactorréia pós-parto), ou durante a utilização de pílula anticoncepcional (amenorréia e galactorréia pós-pílula).
No sexo masculino os sintomas são de:
impotência sexual
redução de libido
infertilidade
diminuição de pêlos corporais e da freqüência de barbear
(raramente) aumento de volume das mamas e surgimento de leite (galactorréia)
Nesses pacientes, como na maioria das vezes, os adenomas são volumosos (maiores que 10 mm = macroprolactinomas). Podem ocorrer sinais e sintomas neurológicos tais como dor de cabeça, alterações do campo e da acuidade visual e alterações de movimentação ocular.
A dor de cabeça costuma ser na região frontal e lateral, do tipo constante, sem fatores determinantes e usualmente alivia com analgésicos comuns. A perda visual ocorre na acuidade visual e principalmente na visão para as laterais (perda de campo visual lateral).
Mais raramente, em adenomas hipofisários volumosos com crescimento para os lados da hipófise, podem surgir outros sintomas visuais como a visão dupla, o desvio de posição dos olhos (estrabismo), a queda da pálpebra (paciente não consegue levantar a pálpebra superior) e o desvio de um dos olhos para baixo e para o nariz.
Esse quadro caracteriza relativa gravidade, e freqüentemente se associa com dor ao redor do olho envolvido e perda visual severa, chegando até a cegueira.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico pode ser estabelecido a partir dos sintomas associados com a elevação da Prolactina (Hiperprolactinemia) ou a partir das alterações neurológicas (dor de cabeça, alterações visuais). Pode ser necessária a investigação também a partir de um achado incidental de aumento de volume da hipófise (incidentaloma) em exame de imagem do crânio (tomografia ou ressonância magnética).
Nos pacientes com suspeita da moléstia, deve ser realizada inicialmente a dosagem da Prolactina no sangue, além da dosagem do T4 e do TSH. As dosagens do T4 e do TSH são necessárias para se excluir a presença do hipotireoidismo, que se caracteriza como uma causa comum de elevação da Prolactina, não decorrente de adenoma hipofisário.
Todo o paciente que apresenta suspeita de ser portador de adenoma hipofisário deverá ser avaliado através de tomografia computadorizada da região da sela túrcica (região na qual se localiza a hipófise) ou idealmente através de ressonância magnética desta região.
Detectado o adenoma e na presença de sinais e sintomas de aumento da Prolactina, deverão ser realizadas também dosagens de todos os hormônios hipofisários ou, em algumas situações, testes funcionais para análise do perfil de secreção de alguns hormônios hipofisários.
A partir dessa investigação, o característico é que se observem níveis de Prolactina maiores do que 200 mg/ml em pacientes com Prolactinomas, e que os exames de imagem (TC ou RM) demonstrem microadenomas (adenomas menores que 10 mm = microprolactinomas) ou macroadenomas (adenomas maiores que 10 mm = macroprolactinomas).
Como se trata?
Independente do volume dos adenomas, ou seja, nos micro ou nos macroprolactinomas, o tratamento é inicialmente clínico, com boa resposta em mais de 80% dos casos. Os medicamentos utilizados são a bromocriptina, o lisuride e a cabergolina, em doses progressivas até a obtenção da normalização da prolactina e redução do volume do adenoma hipofisário.
Em situações nas quais não se alcançam esses objetivos, pode ser indicada a cirurgia transesfenoidal para ressecção do adenoma. Essa cirurgia é uma microcirurgia realizada através da região nasal, utilizando microscópio, e abordando o local da hipófise por sua região inferior.
Após a correção da elevação da PRL os sinais e sintomas revertem completamente, ocorrendo inclusive a normalização da fertilidade. Nessa situação, para as pacientes que não desejam engravidar, é importante a orientação no sentido de se utilizarem métodos anticoncepcionais.
Dentre esses métodos, devem ser empregados inicialmente os de barreira, reservando-se a pílula anticoncepcional para situações nas quais a elevação da Prolactina já foi adequadamente controlada.
Como se previne?
Não se conhecem métodos de prevenção. O diagnóstico precoce e um adequado manejo endocrinológico e, quando necessário, neurocirúrgico são fundamentais para a adequada resolução das diversas situações clínicas associadas aos adenomas hipofisários produtores de prolactina (prolactinomas).
domingo, 2 de novembro de 2008
Maria Alexandre Dáskalos
sábado, 1 de novembro de 2008
Cecília Meireles
Timidez
Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
- mas só esse eu não farei.
Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...
- palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,
- que amargamente inventei.
E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...
e um dia me acabarei.
De:Teca Santos
Quero deixar um beijo para minha amiga Lídia, que ontem reencontrei em meio às compras em um supermercado.Conseguimos uma pausa para falar de tanta coisa, tanto tudo (?) , pois é , quando nos encontramos é tanta coisa... Essa amiga é uma daquelas mulheres "arretadas", com uma fibra que não se detecta em microscópio de laboratórios, desses que estudam os genes, genoma , etc., coisas e tais...qual nada! Essa fibra/mulher é coisa rara!Não sei se está em extinção, mas sinto um prazer imenso em saber que não importa o tempo e a distância, para você,querida, sempre guardarei um abraço mensageiro, daqueles que simbolicamente lhe diz: Você não está sozinha! Beijosssss
Quero deixar um beijo para minha amiga Lídia, que ontem reencontrei em meio às compras em um supermercado.Conseguimos uma pausa para falar de tanta coisa, tanto tudo (?) , pois é , quando nos encontramos é tanta coisa... Essa amiga é uma daquelas mulheres "arretadas", com uma fibra que não se detecta em microscópio de laboratórios, desses que estudam os genes, genoma , etc., coisas e tais...qual nada! Essa fibra/mulher é coisa rara!Não sei se está em extinção, mas sinto um prazer imenso em saber que não importa o tempo e a distância, para você,querida, sempre guardarei um abraço mensageiro, daqueles que simbolicamente lhe diz: Você não está sozinha! Beijosssss
Mujer Fenomenal
Maya Angelou
Las mujeres hermosas se preguntan
Dónde radica mi secreto.
No soy linda o nacida
Para vestir una talla de modelo
Mas cuando empiezo a decírlo
Todos piensan que miento
Y digo,
Está en el largo de mis brazos,
En el espacio de mis caderas,
En la cadencia de mi paso,
En la curva de mis labios.
Soy una mujer
Fenomenalmente.
Mujer fenomenal,
Esa soy yo.
Ingreso a cualquier ambiente
Tan calma como a ti te gusta,
Y en cuanto al hombre
Los tipos se ponen de pie o
Caen de rodillas.
Luego revolotean a mi alrededor,
Una colmena de abejas melíferas.
Y digo,
Es el fuego de mis ojos,
Y el brillo de mis dientes,
El movimiento de mi cadera,
Y la alegría de mis pies.
Soy una mujer
Fenomenalmente.
Mujer fenomenal,
Esa soy yo.
Los mismos hombres se preguntan
Que ven en mí.
Se esfuerzan mucho
Pero no pueden tocar
Mi misterio interior.
Cuando intento mostrarles
Dicen que no logran verlo
Y digo,
Está en la curvatura de mi espalda,
El sol de mi sonrisa,
El porte de mis pechos,
La gracia de mi estilo.
Soy una mujer
Fenomenalmente.
Mujer fenomenal,
Esa soy yo.
Ahora comprendes
Por qué mi cabeza no se inclina.
No grito ni ando a los saltos
No tengo que hablar muy alto. Cuando me veas pasar
Deberías sentirte orgullosa.
Y digo,
Está en el sonido de mis talones,
La onda de mi cabello,
La palma de mi mano,
La necesidad de mi cariño,
Por que soy una mujer
Fenomenalmente.
Mujer fenomenal,
Esa soy yo.
Maya Angelou
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Elisa Lucinda
Dá Licença, Bastiana?
Vim te pedir, mulher
seu filho um pouquinho
seu filho um cadinho
pra brincar comigo.
Ah, Bastiana é só por carinho
que vim te implorar
Juro! Não vou machucar
Ai, Tiana tá danado
Você pode compreender
eu vim pedir emprestado
esse fruto abusado
de sua enorme paixão
Eu não quero ter ele não
Se tiver posso perder
como já perdi a razão.
Eu vim pedir
teu curumim pra mim
por uns tempos longos por dentro
Quero ele só um pouquinho...
O quê?
Ele diz que pra mim não existe pouquinho?
Mas tá mentindo, Tiana,
você sabe, vou devolver...
Quero fazer com ele um filme pra televisão
Quero ir com ele cantar no Canecão
e a gente vira cinema
na cara de toda Nação
Ai, Bastiana, não diga que não!
Se ele chupou seus peitinhos
eu também quero
Lá em casa tem uma rede que é pra ninar ele
Se ele dormiu no seu colo
eu também quero
Ai, Tiana como te venero!
Parece apelação
mas é mais desespero de nega enfeitiçada
que sente no couro
o que é pedir para si
o filho dos outros.
Já sei:
A gente grava junto um disco
só pra tocar na sua vitrola.
No domingo ele ia pra aí
só pra comer do seu pudim
e molhar a boca na sua galinha ensopada
Eu deixava
Cheia de felicidade
Espalhada na cidade, num grande out-door
Pedindo pros deuses pra que falte dor
Ai, Tiana, open the door, por favor!
Eu até prometia:
a netinha, viria linda um dia
se você tivesse a gentilieza
de me emprestar essa represa
que é onde foi dar o meu coração.
Entenda Tiana:
Não quero tua solidão
e tampouco quero a minha
Essa é a situação.
Mas a culpa é sua!
Quem mandou fazer bem feito?
Os olhinhos puxadinhos
a boca, o umbiguinho.
a mão suave de armarinho
a voz e até o carinho.
Podia até ser caprichosa, mulher
sem precisar exagerar
Mas você passou da dose
fez acabamento
e até na pele ton-sur-ton.
Vim pedir teu filho um cadinho
pra brincar comigo até o sol nascer.
Eu vim pedir o seu.
Um dia vão levar o meu
sem nem pedir, sem nada.
Porque a gente é só mesmo mala
dessa tal criação
dessa tal criatura
e não vês a verdura desse meu olhar?
Ai, Tiana, me desculpe, eu vou entrando...
Me desculpe, eu vou levar.
Ana Paula Tavares
November without water
Olha-me p'ra estas crianças de vidro
cheias de água até às lágrimas
enchendo a cidade de estilhaços
procurando a vida
nos caixotes do lixo.
Olha-me estas crianças
transporte
animais de carga sobre os dias
percorrendo a cidade até aos bordos
carregam a morte sobre os ombros
despejam-se sobre o espaço
enchendo a cidade de estilhaços.
(O lago da lua)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A insustentável leveza de ser
A insustentável leveza de ser
Ultimamente, em especial no campo da violência, a ficção tem mantido constante dialogo com a realidade.Não se sabe ao certo onde uma começa e onde a outra termina. Nesta semana que ora se finda, graças a Deus,uma das cenas da novela "Mulheres apaixonadas",de Manoel Carlos, em reprise nas tardes globais, chamou a minha atenção pela sua pertinência com o drama vivido por Eloá e outras adolescentes que, na seqüência daquele fato, também tiveram sua vidas ceifadas.Vítimas do mesmo motivo: a incapacidade dos algozes de aceitarem o fim de um relacionamento.
Na ficção, Helena e Téo estão nesse processo de desligamento conjugal. Os dois conversam amigavelmente. Ele fala da oposição entre os primeiros tempos de uma convivência, quando os casais se buscam motivados por uma paixão em comum. Entretanto, no sentido inverso ao início do percurso,quando o tesão desaparece, geralmente desaparece apenas para um dos participantes da caminhada. Esse é o problema, e a impossibilidade daquele de se “libertar” pode definir o casamento doravante, como um “cárcere privado”. Há vários tipos de “cárceres”. Os crimes passionais falam por si.
Penso nos diversos casais que, reféns, vivem juntos numa solidão a dois,durante anos e anos.Com o tempo,os limites de locomoção instalam-se, a começar, pela separação dos quartos. Olham-se, mas não se vêem, conversam, mas não se escutam. Onde está a porta de saída? Algumas portas são protegidas por “barricadas” representadas pelos filhos, os bens móveis e imóveis ou simplesmente pela ausência da atitude. Espera-se que apareça um(a) salvador(a), para o bem ou para o mal daquela relação.
Não raro, alguns reféns têm se deslocado para mundos paralelos em busca de uma saída. Um escape, hoje transmutado em espaço virtual, onde se pode viver a “quase” sensação de felicidade visual, auditiva, mas nunca um toque. Alguns percebem, depois, que criaram apenas mais uma grade, pois, a depender do contexto, a impossibilidade geográfica pode transformar a ânsia por um abraço em algo mais sublime que o sexo em si. Outra questão é que, esses amores, por se aparentarem impossíveis, se tornam perfeitos. Inesquecíveis.
A palavra cônjuge pode ser compreendida como “aquele que compartilha o jugo”.Assim fica mais fácil entender, ao se discutir a relação, o alcance da expressão “não estou segurando essa barra”. Todos temos o nosso jugo. A questão não é encontrar quem queira conosco compartilhá-lo, de preferência com o equilíbrio, condição básica para o bem-estar de ambos, mas buscar dentro de si a força necessária para levá-lo consigo, sozinho. O Outro é apenas o companheiro de viagem, por breve ou por duradouro tempo. O que pode tornar aquela tarefa mais leve, ou mais pesada, é a hora em que um dos viajantes "pede para sair".
Por
Teca Santos
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Mulheres na História
Maria Felipa de Oliveira
Conheça um pouco mais a respeito dessa heroína cujo nome na história da Independência da Bahia tem pouca visibilidade.
Conheça um pouco mais a respeito dessa heroína cujo nome na história da Independência da Bahia tem pouca visibilidade.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
À Jacinta Passos
Meu Sonho
O meu sonho
mais risonho
é suave e pequenino
resumindo entretanto o meu destino.
É de cor azul sonora
como o mar que longe chora.
É cor de infinito e de ânsia,
cor de céu, cor do mar, cor de distância.
Tem a leve suavidade
da saudade.
E a cantante doçura
de um regato que murmura.
Macio e encantador
É caricia de pluma e perfume de flor.
O meu sonho
mais risonho,
é para mim, cada momento:
o motivo maior de doce encantamento.
À Carolina
Talvez vocês ainda não conheçam essa grande escritora, por isso ela aqui se apresenta. Vale a pena conhecer sua escrita visceral, como também, refletir sobre seu discurso, infelizmente,ainda atualizado. Seu livro "Quarto de Despejo" ,entre outros,fala por si.
Voz feminina
À prostituta mais nova
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos, lavrados
em cristal, límpido e puro...
E àquela virgem esquecida
rapariga sem ternura,
sonhando algures uma lenda,
deixo o meu vestido branco,
o meu vestido de noiva,todo tecido de renda...
Este meu rosário antigo
ofereço-o àquele amigo
que não acredita em Deus...
E os livros, rosários meus
das contas de outro sofrer,
são para os homens humildes,
que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
esses, que são de dor sincera e desordenada...
esses, que são de esperança,
desesperada mas firme,
deixo-os a ti, meu amor...
Para que, na paz da hora,
em que a minha alma venha
beijar de longe os teus olhos,
vás por essa noite fora...
com passos feitos de lua,
oferecê-los às crianças
que encontrares em cada rua...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Florbela Espanca
Os versos que te fiz
Deixe dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto !
E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.
sábado, 18 de outubro de 2008
Cristiane Sobral
NÃO VOU MAIS LAVAR OS PRATOS
Não vou mais lavar os pratos.
Nem
limpar a poeira dos móveis.
Sinto muito. Comecei a ler. Abri outro dia um
livro e uma semana depois decidi.
Não levo mais o lixo para a lixeira. Nem
arrumo mais a bagunça das folhas no quintal.
Sinto muito. Depois de ler
percebi a estética dos pratos, a estética dos traços, a ética, a estática.
Olho minhas mãos bem mais macias que antes e sinto que posso começar a ser a
todo instante.
Sinto.
Agora sinto qualquer coisa.
Não vou mais lavar
os tapetes.
Tenho os olhos rasos d'água.
Sinto muito. Agora que comecei
a ler quero entender o por quê, por que e o por quê.
Exintem coisas. Eu li,
e li, e li... Eu até sorri e deixei o feijão queimar.
E olha que feijão
sempre demora para ficar pronto...
Considere que os tempos agora são
outros...
Ah, esqueci de dizer: não vou mais.
Resolvi ficar um tempo
comigo.
Resolvi ler sobre o que se passa conosco.
Você nem me espere,
você nem me chame. Não vou.
De tudo o que jamais li, de tudo o que entendi,
você foi o que passou. Passou do limite, passou da medida, passou do alfabeto.
Desalfabetizou. Não vou mais lavar as coisas e encobrir as sujeiras inteiras,
nem limpar a poeira e espalhar o pó daqui para ali e de lá para cá.
Desinfetarei minhas mãos.
Depois de tantos anos alfabetizada, aprendi a
ler.
Sendo assim não lavo mais nada e olho a poeira no fundo do copo. Vejo
que sempre chega o momento de sacudir, de investir, de traduzir.
Não lavo
mais os pratos.
Li a assinatura de minha lei áurea.
Escrita em negro
maiúsculo, em letras tamanho 18, espaço duplo.
Aboli.
Não lavo mais os
pratos.
Quero travessas de prata, cozinha de luxo e jóias de ouro.
Legítimas.
Está decretada a Lei Áurea.
Não vou mais lavar os pratos.
Nem
limpar a poeira dos móveis.
Sinto muito. Comecei a ler. Abri outro dia um
livro e uma semana depois decidi.
Não levo mais o lixo para a lixeira. Nem
arrumo mais a bagunça das folhas no quintal.
Sinto muito. Depois de ler
percebi a estética dos pratos, a estética dos traços, a ética, a estática.
Olho minhas mãos bem mais macias que antes e sinto que posso começar a ser a
todo instante.
Sinto.
Agora sinto qualquer coisa.
Não vou mais lavar
os tapetes.
Tenho os olhos rasos d'água.
Sinto muito. Agora que comecei
a ler quero entender o por quê, por que e o por quê.
Exintem coisas. Eu li,
e li, e li... Eu até sorri e deixei o feijão queimar.
E olha que feijão
sempre demora para ficar pronto...
Considere que os tempos agora são
outros...
Ah, esqueci de dizer: não vou mais.
Resolvi ficar um tempo
comigo.
Resolvi ler sobre o que se passa conosco.
Você nem me espere,
você nem me chame. Não vou.
De tudo o que jamais li, de tudo o que entendi,
você foi o que passou. Passou do limite, passou da medida, passou do alfabeto.
Desalfabetizou. Não vou mais lavar as coisas e encobrir as sujeiras inteiras,
nem limpar a poeira e espalhar o pó daqui para ali e de lá para cá.
Desinfetarei minhas mãos.
Depois de tantos anos alfabetizada, aprendi a
ler.
Sendo assim não lavo mais nada e olho a poeira no fundo do copo. Vejo
que sempre chega o momento de sacudir, de investir, de traduzir.
Não lavo
mais os pratos.
Li a assinatura de minha lei áurea.
Escrita em negro
maiúsculo, em letras tamanho 18, espaço duplo.
Aboli.
Não lavo mais os
pratos.
Quero travessas de prata, cozinha de luxo e jóias de ouro.
Legítimas.
Está decretada a Lei Áurea.
Elizabeth Bishop
One Art
The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
domingo, 14 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Escrituras...
Ao meu irmão, João Oliveira Santos , in memoriam
Há alguns meses, para nós, dias, horas , segundos ...tu nos deixaste e deixaste também, na partida, a dor da saudade, dor essa, tão coletiva em nossos dias...a diferença é que, quando mostrada no estardalhaço da mídia, para alguns, é apenas o "espetáculo" do cotidiano, mas, quando bate à nossa porta é engasgo, é revolta ,é impotência...é viagem de volta, nos deixando a todos, como um balão que perde o ar e faz piruetas loucas no espaço. Até hoje estamos girando nesse vazio da tua ausência. Vez ou outra nos pegamos chorando, soluçando as palavras para ti, palavras líquidas de amor e carinho, as quais voltam sem encontrar sua interlocução. Irmão, querido! Saudades das nossas prosas, sempre pontuadas por risos, saudades do teu jeito sem jeito, para dançar, para xingar, ou para falar tuas verdades. Teu orgulho do dever (quase cumprido)ao olhar atento os filhos brincando ao computador; da tua pressa e da tua inteligência para apreender o universo e da rapidez como esquecias das mágoas. Que falta sinto das conversas pautadas na linha do tempo, que eu, como irmã mais velha, as entabulava, para te dizer do dia , aliás, da noite de outubro em que nasceste; a parteira lá em casa, um alvoroço, que meus ouvidos de criança, atentos ,captavam. Depois, a ida ao quarto de nossa mãe e meu encontro contigo, na forma humana mais linda...que saudade! Se eu pudesse voltar àquela noite eu não te deixaria crescer; ficarias ali, eternamente bebê, com teu cheiro gostoso de alfazema e de menino bom, com aquele jeito que só pedia amor. Saudades, meu querido!!!Leve contigo a alegria dos meus olhos como o primeiro olhar fraterno que tu na Terra recebeste, e que, para sempre te guardará na imagem do anjo que, numa noite ,entrou em nossas vidas e que delas, numa manhã do mês de maio, tão cedo, saiu.
Da tua saudosa irmã,
</> Teca Santos
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